O famoso jargão “No Brasil nada se cria... tudo se copia” infelizmente está presente nas redações e sites do interior paulista. O conhecido “Ctrl + C, Ctrl + V” vem sendo bastante utilizado por “jornalistas” e também para os que se acham “o cara”. Em alguns casos, por falta de vontade e de atenção. Esquecem até mesmo de ler, corrigir concordâncias e apagar códigos de Html.
Esses “copiões”, ao serem questionados sobre a ética profissional e acordo ortográfico, só faltam perguntar “é de comer?”. Em um país democrático, isso é muito vergonhoso, pois eles se esquecem que a prática deve ser aliada com a teoria, antes mesmo de iniciar a produção de um texto.
Outro ponto lamentável é o comodismo dos “copiões”, que ficam o dia todo sentados, com o ar condicionado “torando” no máximo, esperando a notícia cair no colo. Com isso, não apuram e muito menos avaliam a credibilidade de suas fontes - lembrando que o papel aceita tudo. Pegar o telefone e ligar é fácil. Quero ver o corpo a corpo, durante finais de semana, madrugadas, debaixo de sol e chuva, e sentir a adrenalina e emoção do “campo”.
Vale ressaltar que copiar o trabalho produzido por outra pessoa, além de ser antiético, também é considerado plágio, ou seja, “assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza - texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, entre outras - e até mesmo utilizar trechos de matérias, sem colocar créditos ao autor original, também é considerado plágio, cabendo processo, indenização e retratação pública.
Sonho com o dia em que o plágio será excluído das redações. Estas deveriam prezar pela ordem pública, servir de exemplo, para nossos leitores e ouvintes, que copiar e colar não é a melhor opção, mas sim a criação.
Jornalista formado
pela Unilago
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